PQ2011

 TRIGA DE OURO

 

Curadoria Geral: Antonio Grassi

Curadoria Mostra Nacional: Aby Cohen e Ronald Teixeira

Curadoria Mostra Escolas:  Fausto Viana e Adriana Vaz Ramos

Curadoria Mostra Figurinos Radicais: Rosane Muniz

Curadoria Mostra Arquitetura: Claudia Azeredo e Carmine D`Amore

Expografia da Mostra Países e Regiões: Aby Cohen

Fotos Mostra Nacional: Ding Musa

Personagens e Fronteiras: Território Cenográfico Brasileiro foi premiada com a Triga de Ouro pelo tema e o design expositivo. 

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“...cenografia é uma coisa difícil de se compreender, exibí-la requer muita destreza, exige muita reflexão e bastante risco.

A Quadrienal de Praga 2011 desafiou os curadores a reconsiderarem alguns dos pontos mais importantes relacionados à cenografia, instigando-os a repensar cautelosamente sobre cenografia neste início de século. Questionando não apenas como a cenografia é feita e os formatos que adquire, como também, e mais precisamente, onde e porque ela acontece, e o que é exatamente. A exposição Brasileira na Mostra Países e Regiões foi um livro-exposição, um local onde se podia passar horas lendo, descobrindo, experimentando novos fatos, imagens, conexões e detalhes. Para cada projeto de cenografia, uma nova forma curatorial de expor foi procurada para melhor se adequar ao projeto específico, propondo para cada trabalho sua própria lógica, local e forma – nos mostrando mundos em cada um dos projetos. Isso criou uma certa diversidade nas formas de olhar e entender, no sentido de recriar cada contexto, interação e significado. Foi vívida. Este é um dos adjetivos que o júri da PQ 2011 usou para explicar o prêmio da Triga de Ouro dado ao Brasil. E eu concordo. Foi “vívida” no sentido de que se mostrou uma gama infinita de formas e papéis que a cenografia contemporânea desempenha, das pequenas intervenções em lugares públicos aos espaços dos site-specific e teatros convencionais de larga escala, apresentando o urbano, o dramático, o conceitual e o antropológico, mostrando que a cenografia tem um papel na multiplicidade das formas performáticas. Contudo, a vivacidade mais importante na exposição Brasileira é política, urgente e significativa. Demonstrou-se que multiplicidade não é uma palavra politicamente correta, não é uma suposição conceitual formal, mas sim uma necessidade, e que a cenografia é múltipla porque é parte da vida, que é múltipla”.

 

Sodja Lotker

Diretora artística da PQ2011

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Artistas participantes na Mostra de Países e Regiões

 

Analu Prestes | Antonio Araújo | Bia Lessa | Camila Toledo | Carlos Alberto Nunes | Cris Bierrenbach | Daniele Geammal | Desirée Bastos | Doris Rollemberg | Fernando Mello da Costa | Flavio Graff | Gabriel Villela | Guga Ferraz | Hedra Rockenbach | Hélio Leites | João Irênio | Jorge Fonseca | Julio Dojcsar | Karin Serafin |Leo Fressato | Lia Renha | Luciana Buarque | Marcelo Andrade | Marina Reis | Marta Jourdan | Mauro Leite | Miguel Vellinho | Newton Moreno | Ney Madeira | Osgemeos | Pedro Bernardes | Raul Mourão | Renato Bolelli Rebouças | Rodrigo Cohen | Rostand Albuquerque | Samuel Abrantes | Sato - Fernando Sato | Sérgio Marimba | Silvana Marondes | Valéria Martins

 

 

 

Artistas múltiplos: fronteiras de linguagem e espaço cênico foi o tema da Mostra do Estudantes na PQ2011, que buscou explorar e revelar os processos e o modo como a nova geração dos designers da cena se relacionam com o espaço cênico. Nestes processos interessou também as relações e  fronteiras entre as disciplinas do desenho da cena: cenografia, figurino, luz, som, além da arquitetura cênica, bem como outras disciplinas relevantes na formação do jovem artista contemporâneo.  Os estudantes foram desafiados a criarem em espaços alternativos, explorando a relação palco-plateia.

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O Laboratório Fronteiras Permeáveis foi um dos workshops que aconteceram durante a Quadrienal de Praga 2011.

A diretora de arte Vera Hamburger, a partir de seu método, propõe experimentos de construção de cena a partir dos elementos primordiais de sua configuração, por meio de uma  série de dinâmicas corpo-espaço-construtivas

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O projeto do Teatro Estádio Universidade Popular  foi escolhido para representar o Brasil na Mostra de Arquitetura neste ano. O projeto concebido pelos arquitetos João Batista Martinez Corrêa e Beatriz Pimenta Corrêa está pautado nas proposições do diretor, dramaturgo e ator José Celso Martinez Corrêa, do grupo Teatro Oficina, no qual cada detalhe foi pensado para facilitar o diálogo entre a ação dramática, os elementos cênicos e o espaço urbano. Um projeto para solidificar no bairro do Bixiga, em São Paulo, um grande complexo cultural e educacional, intervindo concreta e simbolicamente na comunidade do entorno.

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A exposição paralela Figurinos Radicais proposta pela equipe artistica da PQ'11, com curadoria de Simona Rybakova, propôs explorar e refletir sobre modos não convencionais na criação do figurino em cena. Atendendo as regras propostas pela PQ, foram abertas inscrições e selecionados cinco projetos, dentre cerca de 100 inscritos. Estes cinco projetos foram submetidos à curadoria da PQ, em Praga que selecionou quatro destes figurinos para serem expostos na mostra Figurinos Radicais.

 

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