PQBRASIL 2023

Os artistas abaixo compõem o Núcleo Curatorial da Mostra Fragmentos II, parte da representação brasileira na Quadrienal de Praga 2023, o maior festival internacional dedicado às espacialidades, visualidades e sonoridades da cena. 

 

 

NÚCLEO CURATORIAL FRAGMENTOS II

 

 

 

Arianne Vitale (Campinas / SP)

Artista, figurinista, cenógrafa e arquiteta de cenas, professora e pesquisadora, atua em diferentes áreas das artes cênicas e visuais. É doutoranda pelo Laboratório de Práticas Performativas (PPGAC/USP). Cria cenografia e figurino para teatro e performance, em peças de diretores e companhias como Frank Castorf, Teatro da Vertigem, Teatro de Narradores, Eugenio Lima, entre outros, em São Paulo e Berlim, onde viveu por 7 anos. Participa na criação e produção de projetos e eventos culturais, curadorias, ações urbanas performativas e ministra workshops e cursos livres, além de ser professora em duas Faculdades na área de Cenografia e Figurino, Design de moda e Eventos. Dentre seus projetos de destaque estão “Encontros com a Arte Contemporânea”, desde 2017 e “Figurino em Ação”, desde 2016. Membro fundador da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Bia Junqueira (Rio de Janeiro / RJ e São Paulo / SP)

Diretora de arte, cenógrafa, curadora, professora, diretora artística. Atuou na França em teatro, cinema, artes visuais e exposições, próxima a Patrice Chéreau, Tadeuz Kantor e Joseph Svoboda. Na Ópera de Paris, trabalhou com Jorge Lavelli, Roger Planchon e Bernard Sobel. Foi premiada pela APTR e Cesgranrio pelo conjunto de obras e pelo espetáculo “Eu, Moby Dick”. Teve obras expostas nas PQ’15 e PQ’19. Lecionou na École Supérieure du Spectacle-Paris, coordenou e ministrou cursos na FGV, Funarte, SP Escola de Teatro, Academia Internacional de Cinema e Escola Britânica de Artes Criativas. Palestrou em fóruns nacionais e internacionais de curadoria, foi jurada do Prêmio Shell de Teatro, curadora no festival online riofestiv.al, criadora e diretora-geral do riocenacontemporanea e é curadora do TEMPO_FESTIVAL. Membro fundador da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Heloisa Lyra Bulcão (Rio de Janeiro / RJ)

Diretora de arte, cenógrafa, figurinista, pesquisadora e professora. Pós-doc em educação (UERJ, 2013-2019), doutora em artes cênicas (UNIRIO). Atua na visualidade da cena desde 1982, em teatro, dança, cinema e exposições. Idealizou e dirigiu o filme “Sidarta, em busca de si nesse mundo de nós” (2021). Foi professora nas graduações em Teatro e Design (UCAM), professora visitante da Universidad de Colombia e professora e coordenadora na EAT/FAETEC. Ministra palestras, oficinas e aulas (PUC-RJ, ESDI/UERJ, IARTES/UERJ, EAV). Indicada a prêmios APTR e Questão de Crítica pelo livro “Luiz Carlos Ripper para além da cenografia" (FAPERJ/DP et alii, 2014), é autora do livro “Luiz Carlos Ripper: poesia e subversão” (FUNARTE, 2016). Membro da ABRACE, OISTAT, núcleo fundador da plataforma teiabr e membro da diretoria da Grafias da Cena Brasil. 

 

 

Karina Machado (São Paulo / SP)

Artista cênica e visual, diretora de arte, empresária e advogada. Tem estudos e criações em fotografia, escultura, performance, instalações, escrita, desenho e gravura. Participou de exposições de arte no Brasil, Alemanha, Itália e Suíça. Desenvolveu projetos cenográficos para espetáculos de dança, ópera e teatro. Criou o desenho de exposições de arte e de design contemporâneo. Foi a idealizadora do Coletivo Casa Goia e do estúdio de criação Palavrapalco, que nasceu com o propósito de transformar qualquer espaço, físico ou virtual, em um palco de confluência e conexões entre espectadores e criações, sejam elas artísticas, literárias ou do design. Integra a equipe do Centro Cultural Veras. Administradora do estúdio FC Artes e Eventos Culturais, que produz conteúdos artísticos e culturais para eventos que acontecem no Brasil e na Itália. Membro da diretoria da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Lu Bueno (São Paulo / SP)

Cenógrafa, figurinista, diretora de arte e designer. Doutoranda em design (FAU/USP), mestre em cenografia (ECA/USP). É coordenadora na SP Escola de Teatro e faz parte do corpo docente da Academia Internacional de Cinema. Atua como professora na pós-graduação dos cursos Direção de Arte e Cenografia e Figurino (Centro Universitário Belas Artes/SP). Cenógrafa e figurinista premiada (Shell, Pananco), diretora de arte em cinema, teatro, televisão e eventos há mais de 20 anos, com parcerias com os grupos de teatro: Cia de Ópera Seca; Circo Mínimo; Parlapatões, Patifes e Paspalhões. Uma das artistas na Mostra de Países e Regiões na Quadrienal de Praga 2015. É uma das fundadoras do grupo CenografiaBrasil, uma das idealizadoras da teiabr. Hoje, mantém a iniciativa sustentável e colaborativa "Banco de Tecido". Membro fundador da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Lui Cobra (São Paulo / SP)

Artista multidisciplinar. Fez especialização em Cenografia pela Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC), em 2020. Professore em identificação e reciclagem comportamental pelo Método Cobra. Atuou no laboratório de símbolos políticos com a boliviana Maria Galindo, pela 7° MIT de São Paulo (2020). Também integrou o time brasileiro na 14° Quadrienal de Praga: espaço e desenho da cena, como artista colaborador e performer. É Diretore de Arte pela produtora Malí de videografia e dirigiu a arte do curta metragem "#PRÓPIRANHA", de Isamara Castilho, em 2021. Desde 2018, é performer, produtore e co-criadore do coletivo Bixxo Da Cena, núcleo de pesquisa em circo expandido. Em 2021, fez a captação do curta “IRETI” e a cenografia e cenotécnica da peça de mesmo nome, do grupo Cia do Despejo.

 

 

Marieta Spada (Rio de Janeiro / RJ)

Cenógrafa e Figurinista, graduada em Cenografia (2008) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Trabalhou com Hélio Eichbauer nas exposições "Fernando Pessoa, Plural", "Universo" e "Sambrá, o Musical", além de ter assinado cenário e figurino de produções de teatro como "Entregue seu Coração no Recuo da Bateria", "Noviças Rebeldes", "Santa Maria do Circo", "Funk Brasil - 40 anos de baile" e "Saia". Atuou como figurinista assistente em "O Frenético Dancin`Days", direção de Deborah Colker, e como figurinista em "Ao redor da mesa, com Clarice Lispector", direção de Fernando Philbert. Cenógrafa assistente na comissão de frente da Mangueira (Carnaval 2020). Co-criadora do canal Cenogravando, desenvolvido durante a pandemia com a cenógrafa Natália Lana. Membro da diretoria da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Rafael Bicudo (Pindamonhangaba / SP)

Diretor de cena, curador, figurinista, diretor de arte, professor e pesquisador. Mestre em artes pela ECA/USP. Foi diretor de cena de encenações de André Guerreiro Lopes, Antônio Araújo, José Celso Martinez Corrêa, Robert Wilson e Steven Wasson; diretor artístico do projeto “Marcas da Infância” (Prêmio Betinho 2018, 2020); educador de figurino e cenografia nas Fábricas de Cultura; artista-orientador na SP Escola de Teatro; palestrante, oficineiro e professor em cursos livres e de ensino superior; curador e membro de comissões de exposições, editais, concursos e festivais de teatro; criador de visualidade cênica de espetáculos teatrais; pesquisador, redator e editor dos catálogos brasileiros da PQ 2011 e 2015. É um dos idealizadores e integrante dos projetos Diretores de Cena Brasil, Papo da Coxia, teiabr. Curador do rAMPa, em Natal, RN. Membro fundador da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Renato Bolelli Rebouças (Cotia e São Paulo / SP)

Diretor de arte, cenógrafo, arquiteto, professor independente e pesquisador. Integrante do Laboratório de Práticas Performativas (ECA/USP), onde se tornou mestre e doutor em cenografia. Vencedor dos prêmios Shell de Cenografia e CPT de Projeto Visual, em 2008, foi diretor de arte do Grupo XIX de Teatro e atua em teatro, ópera, dança, performance e exposições com a Cia. do Latão, Linhas Aéreas, grupo Espanca!, Teatro da Vertigem, Coletivo Legítima Defesa, MAPA Teatro (Bogotá), Caetano Vilela, Marta Soares, Frank Castorf (Berlim) e Contact Theatre (Manchester). Em Nova Iorque, 2019, foi artista residente do Hemispheric Institute of Performance and Politics, e pesquisador no Departamento de Performance Studies, NYU. É integrante da Usina da Alegria Planetária, ABRACE, OISTAT, IFTR e um dos idealizadores da teiabr. Membro da diretoria da associação Grafias da Cena Brasil.

 

 

Rosane Muniz (Rio de Janeiro / RJ e São Paulo / SP)

Artista cênica, jornalista, curadora, pesquisadora, professora e figurinista. Doutora e mestra em artes cênicas (ECA/USP). É autora do livro Vestindo os nus: o figurino em cena (Senac Rio, 2004); editora do Diário de Pesquisadores: traje da cena (2012), dos catálogos do Brasil na Quadrienal de Praga (PQ) 2011 e 2015 e criadora do canal "Vestindo a cena" e do projeto "Designers à beira do abismo". É coordenadora da subcomissão de figurino da Organização Internacional de Cenógrafos, Técnicos e Arquitetos Teatrais - OISTAT e foi curadora nos times brasileiros da PQ 2011 e 2015. Palestrante e professora convidada internacionalmente, é professora na pós-graduação da Belas Artes/SP, Senac/SP e UFRGS e da formação na SP Escola de Teatro. É integrante da ABRACE, OISTAT, IFTR e uma das idealizadoras da plataforma teiabr. Membro da diretoria da associação Grafias da Cena Brasil.

 

Sergio Lessa (São Paulo / SP)

Arquiteto, diretor, ator, cenógrafo e figurinista, integrante da Cia Quase Nada. Mestre e Doutor em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA/USP), desenvolve pesquisas em Cenografia e Figurino Teatral, em que pesquisa o trabalho de composição cenográfica espacial de Peter Brook. Teve mestrado financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Artista multifacetário também é programador visual, e arquiteto e urbanista formado pela Universidade de São Paulo (FAU/USP). Atualmente, é professor, assistente de coordenação no curso de Arquitetura e Urbanismo, e coordenador dos cursos de pós-graduação "Cenografia e Figurino" e "Design de Interiores" no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Responsável por orientar a montagem do cenário de "O Inimigo do Povo" e "Facetas Rodriguianas" (2019) e pela cenografia de "Matriarcado de Pindorama", da Cia Estelar (2018). Membro fundador da associação Grafias da Cena Brasil.